Nesta época do ano a maioria dos cavalos de competição já se encontra em plena atividade e, com o aumento da carga de trabalho, o programa alimentar de cada cavalo deve ser avaliado criteriosamente para garantir que ele esteja recebendo a nutrição correta que lhe forneça energia suficiente para suportar sua carga de exercícios.

Entre os muitos mitos relativos à nutrição eqüina há o que apregoa que um cavalo deve receber mais ração quando trabalha de forma mais dura. Embora isto seja verdade, é importante lembrar que o cavalo, como animal que pasta, deve receber uma quantidade correspondente de fibra através de várias forragens, a fim de equilibrar seu sistema gastrintestinal relativamente delicado. O cavalo deve consumir pelo menos metade do peso de sua alimentação total em fibras, a fim de reduzir o risco de distúrbios como cólica e laminite.

Há uma regra básica, porém efetiva, para calcular a quantidade total de alimento que o cavalo deve receber, junto com um método para determinar a proporção entre ração e fibra ou forragem.

A quantidade máxima diária de alimento que o cavalo deve receber fica entre 2% e 2,5% de seu peso corporal total. O ideal é que esta quantidade gire em torno de 2%: a quantidade maior só deve ser aplicada a cavalos que tenham uma verdadeira dificuldade de manter peso.

Um cavalo de 500kg deve receber uma quantidade total de alimentode 10kg por dia.

A parte interessante de definir um programa alimentar individual começa agora

• Para um cavalo com nível leve de atividade, a proporção entre forragem ou fibra e ração será aproximadamente de 70% a 30%. Este cavalo receberia idealmente 7 kg por dia de alimentos fibrosos e 3 kg de ração.

• Um cavalo com nível médio de atividade (trabalho diário de cerca de 60-90 minutos, sobretudo exercícios aeróbicos com um pouco de condicionamento anaeróbio) receberia uma proporção em torno de 50-50% - 5 kg de ração, 5 kg de fibra. Este é o cálculo alimentar ideal para a maioria dos cavalos de competição. Antes das competições isto pode ser alterado para 6 kg de ração por dia, o que porém deve ser reduzido após a realização do evento atlético.

• Cavalos com nível alto de atividade, como no caso dos de corrida, podem receber até 8 kg de ração por dia; mais do que isto não é recomendável, já que o sistema intestinal do cavalo não é preparado para digerir ração sem a adição de fibras suficientes para assegurar o bom funcionamento gastrintestinal. Fornecer ração sem o concomitante acesso contínuo a fibras pode afetar o movimento peristáltico e causar constipação intestinal.

Diante dos vários tipos de rações industrializadas no mercado, é importante descobrir o conteúdo exato de cada uma. A maioria das misturas prontas contém uma proporção de proteínas, lipídios e carboidratos. Muitas contém ainda minerais e micronutrientes como diferentes vitaminas, cálcio, fósforo, sódio, ferro, magnésio, zinco, potássio e outros.

O conteúdo de proteína deve ser monitorado e pode variar entre 10% e 15%. A energia produzida pela proteína leva a um aumento de temperatura maior do que o gerado por carboidratos ou gorduras, assim elevando o calor corporal, a transpiração e a perda de eletrólitos. Para cavalos mais novos é imperativo manter o conteúdo de proteína o mais baixo possível, pois uma concentração excessiva tem sido ligada a distúrbios como osteocondrose.

Lipídios ou gorduras extras podem ser incluídos na dieta, no caso de haver necessidade de mais energia ou para manter o peso e o condicionamento. Óleo de milho é um aditivo útil.

Cereais como aveia tem alto conteúdo de amido, de forma que sua inclusão na alimentação fornecerá energia extra, já que são absorvidos como glicose simples. Ao usar uma ração industrializada, verifique o conteúdo de carboidratos antes de adicionar mais cereais à dieta.


SUPLEMENTOS ALIMENTARES


Para o cavalo atlético, o equilíbrio dos eletrólitos é extremamente importante. Há muitos suplementos de eletrólitos disponíveis, mas um meio simples e barato de adicionar eletrólitos à alimentação é usar 3 partes de cloreto de sódio (sal) e 1 parte de cloreto de potássio, e oferecer 1-4 colheres de sopa por dia, dependendo do esforço atlético.

No caso de atividade pesada, adicionar vitamina E e selênio evitará afecções do tecido muscular (miopatia).
Administrar um bom suplemento probiótico pode ajudar a performance atlética e é recomendável durante longos períodos de viagem ou para cavalos propensos a cólica ou outros distúrbios gastrintestinais.

DICAS DE ALIMENTACAO

• Divida a alimentação (ração) em 3 ou 4 doses por dia
• O ideal é não administrar fibra e ração juntas: o tempo entre uma e outra deve ser espaçado
• Mantenha fibras disponíveis e em uma base intercalada (feno, capim, alfalfa)
• Deixe as fibras ou gramíneas ao alcance do cavalo no solo: colocar os alimentos em manjedouras altas presas às paredes pode causar problemas de postura e dentários devido ao desgaste irregular das superfícies de mastigação
• Ao viajar por longas distâncias, o cavalo deve ter acesso a forragem durante o percurso
• Administre vermífugos regularmente para evitar problemas gastrintestinais
• Verifique regularmente os dentes do cavalo: o ideal é a cada seis meses, o mínimo é uma vez por ano
• Sempre tenha agua fresca por perto
• Reavalie regularmente o programa alimentar
• No dia de folga, ou quando o cavalo vai para ferias ou quando ele nao pode trabalhar como normal, nao esquece de diminuir o ração e aumentar a quantidade de fibras
• Introduza variações na alimentação! A maioria dos cavalos gosta de comer frutas e, embora elas contenham muita água, sua base de matéria seca é comparável à dos grãos.


07:37




A Raça Garrana
Características:
O garrano (Equus caballus) é um cavalo de pequeno porte, 1, 32 m em média, e perfeitamente adaptado à montanha. A pelagem castanha, a crina longa e escura e a cauda comprida e espessa caracterizam-no. As ganachas fortes e musculosas, a garupa quadrada e as ancas grossas combinam com a rusticidade dos terrenos onde habita. A cabeça, fina mas vigorosa, nos machos é grande em relação ao corpo. O perfil recto, por vezes côncavo, os olhos expressivos, as narinas largas e um penacho de pelos sob os lábios completam o retracto dos garranos bravios
Comportamento:
Normalmente vivem em éguadas lideradas por um macho.
O núcleo que vive em estado selvagem no PNPG está organizado em grupos mais ou menos estáveis. O grupo é bastante coeso na época da reprodução embora por vezes algumas fêmeas se isolem temporariamente. O macho impõe-se de forma a manter a unidade entre as fêmeas que o acompanham, não permitindo que estas se afastem muito. Quando se apercebe da falta de alguma das suas companheiras, chega mesmo a ir procurá-la, reconduzindo-a em seguida para junto das restantes. Quando, por qualquer razão, algumas das fêmeas se separam por uns dias do seu grupo, o macho quando as encontra mostra bem o seu descontentamento através de atitudes agressivas - com relinchos curtos e soltos e dentadas firmes. A dominância por parte do macho para manter a coesão do grupo também está patente nas suas atitudes perante a proximidade de qualquer elemento estranho. Quanto mais tensa for a situação mais energético se torna. O macho é extremamente cioso do seu harém e enfrenta a coice e à dentada qualquer macho que lhe tente roubar uma fêmea.
Distribuição:
Região Norte, em especial nas montanhas do Minho e do Noroeste de Trás-os-Montes, alcançando as Astúrias através da Galiza.
Principais ameaças:
Contaminação genética por cruzamento com cavalos de outra subespécie e predação pelo lobo.






De pequena estatura, cor castanha, membros robustos e curtos, perfil côncavo e pescoço grosso adornado por uma densa crina o Garrano é provavelmente um representante longínquo da fauna glacial do fim do paleolítico. Hoje os exemplares que vivem em estado selvagem são poucos e a raça está classificada como ameaçada.
Nas encostas mais inóspitas do Parque Nacional da Peneda Gerês um grupo de garranos pasta calmamente. A presença de estranhos faz com que o macho relinche e o grupo se afaste. Os potros acompanham a mãe de perto e o macho de orelhas arrebitadas mantêm-se atento. É ele que zela pela coesão do grupo e o homem e o lobo são os seus principais inimigos.
A raça garrana é uma das três raças de cavalos autóctones da Península Ibérica. Originária da fauna glaciar Paleolítica e representante do cavalo do tipo Celta das regiões montanhosas do Nordeste Ibérico, vive actualmente em estado semi-selvagem.
O cavalo garrano foi domesticado há vários séculos e estava perfeitamente integrado na vida rural do sistema agrícola de minifúndio no noroeste português. A mecanização da agricultura provocou o desinteresse dos criadores e o retorno dos animais para as zonas de montanha em regime livre. Nas primeiras décadas do século passado, com a submissão das serras portuguesas ao regime florestal, o garrano quase chegou a desaparecer.
Em 1945, por determinação do sub-secretário de Estado da Agricultura, são seleccionados 21 garranos, do efectivo pecuário local, e libertados no vale do Homem, entre as serras Amarela e do Gerês. O objectivo era fomentar a criação de reservas de animais autóctones em todos os perímetros florestais onde isso fosse possível. Alguns dos animais não se conseguiram adaptar, o que tornou necessário efectuar sucessivas aquisições até obter um núcleo de animais tipicamente serranos.
As razões que levaram à constituição do núcleo de garranos nem sempre foram bem compreendidas Várias vezes tentaram eliminar os cavalos, alegando que evadiam as pastagens destinadas ao gado doméstico e que prejudicavam a flora do Gerês. Mas a eliminação do núcleo de garranos geresiana não se chegou a verificar e em 1970, quando foi criado o Parque Nacional da Peneda Gerês, Lagrifa Mendes defendeu activamente as razões da sua existência. O último grupo de garranos selvagens do Parque Nacional viu assim preservada a sua existência.
Mas no Parque Nacional da Peneda Gerês existem outros garranos, que vivem em regime de semi-liberdade e têm dono. Os criadores particulares deixam os cavalos pastar em liberdade na serra durante todo o ano. Por volta dos dois anos os poldros são capturados e vendidos. Para a maior parte deles, o destino é o talho.
Nas últimas décadas os criadores começaram a libertar no monte outras raças de cavalos. O resultado foi inevitável - os garranos puros começaram a rarear.
Em 1994, o Serviço Nacional Coudélico define o padrão da Raça Garrana e inicia-se o Registo Zootécnico. Nesse mesmo ano a raça é classificada pela União Europeia como “raça ameaçada” e coube à Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana recuperar a raça do perigo de extinção. O Registo Zootécnico permitiu realizar a caracterização zootécnica e determinar o seu efectivo e a sua área de dispersão. Actualmente estão registados cerca de dois mil indivíduos - 1500 adultos e 500 poldros - dispersos por dezassete concelhos nas províncias do Minho e Trás-os-Montes.
Para José Vieira Leite, da Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana, “ a sistemática aferição dos cavalos Garranos ao Padrão traduz-se nas principais característica somáticas da raça.” Mas é preciso fazer mais para preservar a raça. “É necessário diversificar a utilização da raça numa perspectiva de adaptação do potencial do cavalo Garrano a novos utilizadores”. O garrano tem um elevado potencial como raça vocacionada para o turismo e escola de equitação. A exploração do turismo equestre nas regiões de montanha e o uso de garrano no ensino da equitação permite valorizar a raça e garantir o seu futuro


06:56





Origem: raça selecionada na França, região da Normandia, através do cruzamento de garanhões Puro Sangue Inglês com éguas das antigas linhagens de sela ou trotadoras Anglo-normandas, tendo como finalidade produzir cavalos para os esportes hípicos. A denominação “Sela Francês” foi adotada a partir de 1958, permitindo reunir num mesmo livro genealógico todas as linhagens regionais de cavalos de sela da França.

Características: cavalo de muita classe; ótima estrutura; altura variando de 1.60m a 1.70m.; com bom caráter e temperamento vivo; cabeça média; de perfil reto ou subconvexo; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte semi-obliqua e arredondada; espaduas inclinadas; membros fortes e andamentos extensos com muita impulsão. São admitidas todas as pelagens, sendo predominante a castanha e a alazã.

Aptidões: cavalo de sela, especializado para os esportes hípicos de salto, adestramento e concurso completo de equitação.


06:45





Origem: Selecionada nos Estados Unidos da América, a partir dos cavalos selvagens "Mustangs" de origem berbere e árabe, introduzidos na América pelos colonizadores espanhóis. A partir de 1611, com a chegada de algumas éguas vindas da Inglaterra, cruzadas com os garanhões "Mustangs", deu como resultado animais compactos, extremamente dóceis, muito musculosos e capazes de percorrerem pequenas distâncias com mais rapidez que quaisquer outras raças. Sua seleção foi direcionada para produzir animais de trabalho e lida com o gado, tornando-o imbatível para a condução do gado e captura de reses desgarradas, graças à sua velocidade em curtas distâncias. Atualmente cruzados com o Puro Sangue Inglês dão excelentes animais de corrida, imbatíveis nas curtas distâncias. O Quarto de Milha foi introduzido no Brasil em 1954, por iniciativa da empresa King Ranch, na região de Presidente Prudente.

Características: Cavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1.52m, cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente musculatura.

Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis do mundo, pode ser utilizado nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balisas, hipismo rural e lida com o gado.


06:43





Origem:Raça selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais, Beverly-Turk e Darley Arabian árabes , e Godolphin Barb de origem berbere, com éguas existentes na Inglaterra e as “Royal Mares” de origem da Península Ibérica. O objetivo da seleção do Puro Sangue Inglês era o de obter cavalos de corridas para grandes percursos. É considerada uma das raças melhoradoras e que entrou na formação das principais raças modernas de cavalos de esporte.

Características:Cavalos de muita finura, beleza e grande classe, com altura média de 1.60m, linda cabeça, perfil reto ou levemente ondulado, fronte ampla, olhos grandes, narinas elípticas e dilatadas, orelhas médias, pele fina, cernelha destacada e musculosa, dorso reto comprido e lombo curto, garupa inclinada, peito estreito e torax profundo. Espádua inclinada, membros fortes, joelhos baixos e canelas curtas. Pelagem de preferência uniforme, castanha, alazã ou tordilha.

Aptidões:Corridas planas ou com obstáculos, salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação.


06:39




Origem: raça típica do sul da Península Ibérica, análogo ao berbere do norte da África. É o mais antigo cavalo de sela conhecido na civilização ocidental e o mais importante na história equestre do mundo civilizado, sendo considerado como rei dos cavalos do mundo ocidental, pois entrou na formação das principais raças modernas, tais como: Puro Sangue Inglês, Hanoverana, Trakehner, Holsteiner, Lipizzanos, Quarter Horse, Appaloosa, Palomino, Crioulo, Mangalarga e Campolina entre várias outras. Foi conhecido como Cavalo Andaluz depois da invasão dos mouros e posteriormente registrado no Stud Book espanhol como Pura Raça Espanhola.

Características: possui altura média de 1,60m.; caráter nobre e dócil; temperamento fogoso e alegre tendo muita facilidade para o aprendizado. Seus movimentos são agéis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves, tendo grande poder de reunião.

Aptidões: suas qualidades o tornam apto a quaisquer modalidades hípicas, principalmente para o adestramento, onde executam quaisquer movimentos de “alta escola” com grande elegância e beleza, sendo também imbatíveis na lida com os touros bravos


04:57





Origem: a raça teve sua origem em Minas Gerais no ano de 1812 quando Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, recebeu de presente de D. Joäo VI um cavalo da Coudelaria Real de Alter, de origem andaluza. Cruzado com éguas nacionais, também de origem da Península Ibérica, porém de linhagens menos nobres, deu origem aos primeiros ‘Mangalarga Marchadores’. Selecionado para fazer grandes viagens, buscou-se aliar a comodidade a resistência e o brio.

Características: cavalo versátil, rústico, resistente, cômodo e elegante; tendo porte médio com altura de 1.54m.; cabeça de perfil retilineo ou subcôncavo; orelhas médias; pescoço piramidal forte e ligeiramente arredondado na linha superior; cernelha bem definida; peito amplo; dorso e lombo curtos; garupa horizontal; membros fortes e andamento de marcha batida ou picada, porém, ambas com momento de tríplice apoio. São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a tordilha.

Aptidões: passeio; enduro; esportes e trabalho com o gado.


04:53





Origem: raça formada no Brasil com o cruzamento de um cavalo de origem andaluza, da Coudelaria Real de Alter, trazido por D. João VI e presenteado ao Barão de Alfenas, Gabriel Francisco Junqueira, cruzado com éguas nacionais também de origem ibérica, trazidas pelos colonizadores. Desses cruzamentos surgiram produtos de andamentos comodos de marcha batida porém tendo grande resistência e rusticidade, que foram chamados de Mangalarga. Trazidos para São Paulo, sofreram infusões de sangue Árabe, Anglo-árabe, Puro Sangue Inglês e American Sadle Horse, que imprimiram aos novos produtos a “marcha trotada”, e, foi por essa característica que a raça Mangalarga dividiu-se em duas: Mangalarga em São Paulo e Mangalarga Marchador em Minas Gerais.

Características: cavalo de altura média de 1.55m.; cabeça de perfil reto ou subconvexo; olhos grandes; orelhas médias; pescoço de comprimento médio, musculoso; cernelha näo muito destacada; dorso näo muito curto; garupa semi obliqua; membros fortes; canelas curtas e quartelas com mediana inclinaçäo que lhe permitem uma marcha trotada sem muita elevaçäo e portanto comoda. A pelagem predominante é a alazã e castanha, sendo porém admitidas todas as outras.

Aptidões: passeio; enduro; esportes e trabalhos com o gado.




04:51





Origem: raça selecionada no norte da Alemanha, região de Schleswig e Holstein, através do cruzamento de garanhões Puro Sangue Inglês com éguas de grande porte existentes na região. Os antigos cavalos de Holstein sofreram inicialmente pequena infusão de sangue Oriental e Andaluz, tendo sido considerados os melhores cavalos de carruagem do mundo, pelo seu grande porte, força, andamentos elevados e flexibilidade. Posteriormente, atendendo à demanda de cavalos para os esportes hípicos, foram cruzados com garanhões Puro Sangue Inglês, Anglo-árabes e Anglo-normandos, tornando-se uma das mais importantes raças de cavalos de salto e adestramento da atualidade.

Características: cavalo de grande porte; com altura média de 1.70m.; ótima estrutura; bom caráter e temperamento; linhas harmoniosas; cabeça de comprimento médio, de preferência com perfil reto; pescoço bem lançado e levemente arredondado na linha superior; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte; membros fortes; com andamentos cadenciados, elevados e extensos, tendo excelente mecânica e grande potência para o salto. São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a castanha e a tordilha.

Aptidões: indicado para os esportes hípicos de salto e adestramento.


04:48






Origem: foi a primeira raça sul-americana formada nos campos úmidos da Bacia do Prata, descendendo em linha direta dos cavalos ibéricos trazidos pelos espanhóis e portugueses ao longo do século XVI para as regiões que formariam a Argentina, Paraguai e Brasil.

Características: cavalo de pequeno porte, com altura média de 1.45m., muito forte e musculado, porém ágil e rápido em seus movimentos. São admitidas todas as pelagens. Cabeça de perfil reto ou convexo; orelhas pequenas; olhos expressivos; pescoço de comprimento médio ligeiramente convexo na linha superior, provido de crinas grossas; peito amplo; cernelha pouco destacada; dorso curto; lombo curto e garupa semi-obliqua; membros fortes, bem musculados e providos de cascos muito rígidos.

Aptidões: é por excelência um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para cobrir grandes distâncias.


04:46





Origem: Raça formada em Minas Gerais no Brasil, por Cassiano Campolina, a partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Andaluz-Lusitano da Coudelaria Real de Alter, pertencente ao criatório de D. Pedro II. Os descendentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Percherão, Orloff e Oldenburguer e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês.

Características: Cavalo de bom porte com altura média de 1.55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, orelhas de tamanho médio, olhos médios, narinas elípticas, pescoço forte e rodado em sua linha superior, o peito amplo, dorso e lombo médios, garupa levemente inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus andamentos são a marcha batida ou picada com tríplice apoio.

Aptidões: Ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado.


04:44





Origem: formada no Brasil com as mais importantes linhagens européias de cavalos de salto e adestramento, tais como Hanoverana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Westfalen e Sela Francesa, através de cruzamento entre si ou com magníficos exemplares Puro Sangue Inglês da América do Sul.

Características: cavalo leve, ágil e de grande porte; com altura superior a 1.65m.; perímetro toráxico de 1.90m. e perímetro de canela de 21cm.; cabeça média de perfil reto ou subconvexo; pescoço médio bem destacado do peito e espáduas; cernelha destacada; dorso bem ligado ao lombo e a garupa; membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem, inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.

Aptidões: suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto, adestramento, concurso completo de equitação, enduro, hipismo rural ou até mesmo atrelagem.


04:40





Origem: Introduzidos no Continente Americano pelos conquistadores espanhóis os Mustangs manchados de branco-salpicado nas regiões do dorso, lombo e garupa foram utilizados pelas tribos dos indígenas Nex Perce, às margens do rio Pelouse no noroeste dos E.U.A.. após a derrota dos indígenas em 1877, os cavalos foram leiloados e somente a partir de 1938 passaram a ser selecionados no Oeste dos Estados Unidos, cruzando-os com o Quarter-Horse e Puro Sangue Inglês.

Características: Altura média de 1.50m, temperamento vivo, bom caráter, cabeça com fronte ampla, perfil reto, orelhas pequenas, olhos grandes, boca pouco profunda, pescoço médio em linha superior e inferior retas. Dorso e lombo curtos e garupa levemente inclinada, espádua bem inclinada, membros fortes bem musculados, e cascos médios. Pelagem básica é o ruão, admitindo-se todas as outras, desde que as menchas preencham o padrão que envolve seis pelagens básicas: a glacial, leopardo, floco de neve, mármore, manta manchada e manta branca.

Aptidões: Corridas curtas, esportes hípicos diversos e lida com o gado.





04:38





Origem: formada no Brasil com o cruzamento de reprodutores puro sangue lusitanos e pura raça espanhola entre si ou através de cruzamentos absorventes destes reprodutores com éguas nacionais.

Características: altura média de 1.55 m., cabeça de perfil reto ou subconvexo, orelhas médias, pescoço forte e arredondado na linha superior, garupa arredondada, com movimentos ágeis e elevados e grande predisposição para a reunião. Nobre e dócil, com temperamento muito vivo.

Aptidões: sendo fogoso, porém dócil, e tendo grande facilidade para o aprendizado, presta-se para o adestramento, passeios, enduro, hipismo rural e trabalhos com o gado.




04:14