Pelagem tordilha clara

Pelagem tordilha

Palomino

Alazão

Castanho médio

Castanho escuro

Pelagem preta

Ruão

Baio

Pelagem pintada

Malhado

Malhado


07:37




Os primeiros ocidentais a entrarem em contato com o pólo foram soldados ingleses e civis servindo na Índia no século IXX. Eles aprenderam a jogar trabalhando em Manipur, um pequeno estado entre Assam e Burma, onde o pólo era um jogo nacional e as pequenas vilas tinham seu próprio time. Provavelmente o povo de Manipur copiou e adaptou o jogo do Tibet, usando a palavra pulu ao invés de kán-jãi-bazèè, nome usado na região.

Em 1854 os ingleses começaram a cultivar plantações de chá em Manipur e 5 anos mais tarde o primeiro clube de pólo foi formado pelo capitão Robert Stewart, conhecido posteriormente como "o Pai do Pólo Moderno". Em torno de 1870 o pólo era muito jogado pela Índia Britânica em pequenos pôneis que não mediam mais do que 1,27m.

O primeiro jogo de pólo no Reino Unido foi em 1869, jogado por oficiais e foi chamado de "Hockey a cavalo". Aos poucos foi ficando mais popular e ganhando caráter mundial, principalmete na Argentina onde produzem ótimos cavalos para o pólo.

Regras do Jogo:

O pólo é jogado a galope e é um dos jogos mais rápidos do mundo. O objetivo é fazer mais gols que seu oponente, acertando uma bola de 8cm de diâmetro com um taco de 3m de comprimento. O gol tem uma largura de 7,3m. O campo mede 275m x 180m.
A altura de um cavalo de pólo gira em torno de 1,52m e 1,60m. Cada time possui 4 jogadores, nº 1 de nº 2 são atacantes, nº 3 é meio de campo e o nº 4 defesa.

O jogo dura um pouco menos de 1 hora e é dividido em chukkas, que duram 7,5 minutos cada. Dependendo do nível jogo, pode ser ter de 4 a 6 chukkas. Os cavalos devem ser trocados a cada chukka e só podem ser utilizados 2 vezes na mesma partida.

As provas nestes esporte, são divididas em diversas categorias. Nas categorias de iniciantes o percurso têm em média entre 20 e 30 km, evoluindo para categorias mais avançadas onde os percursos podem chegar a 160 km. Na velocidade ideal, o concorrente deve percorrer a trilha em um tempo pré-estabelecido, com a trilha demarcada por faixas e sinais, ou desenhada e distribuída aos concorrentes. A velocidade livre é como uma corrida de longa distância. O cavalo será eliminado durante a prova se sua condição física for julgada insatisfatória num dos controles veterinários que existem ao longo do trajeto.


07:32





A temporada de monta já começou nas regiões mais quentes do Brasil e você pode ser um dos milhares de proprietários que estão pretendendo cobrir sua égua nessa Primavera. Qualquer que seja seu nível de criação - de uma égua mestiça no fundo do quintal até um haras formado com número variável de éguas de qualidade, é importante que você crie uma expectativa realista com relação à preparação e ao manejo reprodutivo de sua matriz.

Devemos ter o conhecimento também, de que a égua não é uma das mais eficientes máquinas de reprodução da natureza. Primeiramente em função da própria fisiologia reprodutiva do eqüino que possui inúmeros detalhes e depois por culpa do próprio homem que raramente seleciona os reprodutores por sua capacidade reprodutiva e sim por suas inúmeras habilidades desportivas que nada tem a ver com fertilidade e que acabam forçando a utilização de animais com baixa aptidão reprodutiva que produzem outros animais com baixa aptidão reprodutiva.

Comece se perguntando algumas questões. Esteja preparado para discutir suas opções com seu veterinário ou criadores mais experientes que você. Comunicação e entendimento são a chave do sucesso na reprodução de eqüinos.

Que método de cobertura eu gostaria de usar?
A tecnologia atual dá ao criador um enorme leque de opções para fertilização da égua, caso sua Associação permita.

Cobertura Natural
Vantagens: método que tem o maior índice de fertilidade (70-80%) quando se trabalha com reprodutores normais. Não necessita controle tão restrito do ciclo estral. Método mais barato.
Desvantagens: o risco da égua ser transportada até o local onde se encontra o garanhão, se a égua estiver com potro ao pé o risco é maior ainda. Obviamente a égua só poderá ser servida por garanhões que estiverem nas proximidades, pois se a viagem for de mais de 15 horas, ela tem grandes chances de reabsorver o embrião no retorno para sua casa, caso esteja prenhe de menos de 50 dias. Assim, deve-se levar em conta o preço da estadia no Haras do garanhão.

Inseminação Artificial
Vantagens: método que permite a fertilização da égua dentro da propriedade, sem o risco de transportar as éguas e seus preciosos potros por aí.
Desvantagens: necessita de excelente controle do ciclo da égua para obtenção de taxas satisfatórias de prenhez.

Inseminação a fresco: método utilizado para otimizar a utilização do garanhão, que com um único ejaculado, dependendo da qualidade de seu sêmen, pode fertilizar 3 a 6 éguas. Esse sêmen é coletado pelo veterinário em uma vagina artificial, preparado, dividido e inseminado na hora. Pode ser utilizado até 4 horas depois da coleta em temperatura ambiente, o que permite a coleta em um haras próximo para inseminação da égua dentro desse tempo. Evita transporte e estadia da égua em outra propriedade, mas deve-se considerar os gastos com o veterinário com relação à coleta e preparo do sêmen e os exames da égua para o melhor momento de inseminação. A taxa de prenhez desse método é a mesma da cobertura natural. Pode-se ainda regular hormonalmente duas ou mais éguas e insemina-las todas de uma vez, reduzindo o custo por égua.

Inseminação com sêmen resfriado: método muito utilizado quando o garanhão está a uma distância considerável da propriedade da égua, impossibilitando o transporte. Nesse caso, o sêmen é coletado e preparado como o sêmen fresco, mas depois é colocado em um recipiente resfriador especial chamado "Equitainer". Esse recipiente nada mais é do que um isopor térmico preparado para manter o sêmen a uma temperatura constante de 4° C por até 60 horas. O nível de fertilidade 24 horas depois da coleta é por volta de 40 a 60%. Assim o sêmen é coletado por exemplo no Rio Grande do Sul e despachado por avião para inseminar uma égua no Rio de Janeiro dentro de um prazo de 24 horas. A vantagem óbvia dessa técnica é a possibilidade da utilização de qualquer garanhão do território nacional com fertilidade normal. A desvantagem é que como a taxa de fertilidade do sêmen cai um pouco mais, o controle do horário estimado da ovulação da égua tem de ser bastante acurado, porque o veterinário vai supor que a égua vai ovular no dia seguinte e ligar pedindo o sêmen no dia anterior. Se ele errar o momento da ovulação todo o trabalho é perdido. Os custos são os de controlar a égua, coletar o garanhão, envio do sêmen por avião, coleta do sêmen no aeroporto de destino , inseminação da égua e retorno do Equitainer vazio por avião.

Inseminação com sêmen congelado: uma coisa está mais do que provada: o sêmen do garanhão não é o melhor do mundo para ser congelado. A sua taxa de fertilidade após o descongelamento gira em torno de 30-40% em garanhões considerados bons. Ainda, nem todos os garanhões se prestam para congelamento. Entretanto, o sêmen congelado de animais expoentes é cada vez mais comercializado no mundo todo. É importante lembrar também, que ao contrário dos casos anteriores, onde o dono da égua só vai pagar a cobertura em caso de prenhez; a dose de sêmen congelado é paga independentemente de a égua ficar prenhe ou não. A grande vantagem é a possibilidade de cobertura de sua égua com o melhor garanhão possível em termos internacionais, a utilização de garanhões em plena atividade desportiva e ainda garanhões que já morreram. Como o sêmen congelado tem uma fertilidade menor ainda, é necessário um controle veterinário acurado para apontar com exatidão o momento da ovulação da égua e boa técnica de manipulação do sêmen para proceder a inseminação.
Hoje em dia, já existe uma técnica avançada de inseminação artificial para sêmen congelado com o auxílio de endoscópio que deposita o sêmen diretamente na papila da entrada da trompa da égua, aumentando tremendamente as chances de prenhez e ainda com a vantagem de se utilizar apenas ¼ da dose de sêmen congelado por tentativa, fazendo com que a sua dose paga de sêmen renda muito mais. Ainda nos custos deve ser computada a compra de um botijão de nitrogênio líquido para manutenção do sêmen e a reposição mensal de nitrogênio


07:25




Tudo mundo sabe a importância de uma boa limpeza nos cascos. Alem dar conforto ao animal você detecta cedo eventuais problemas que possam existir. No entanto, muitas pessoas sentem dificuldade em faze-lo por não conseguirem que seu animal levante a pata. No começo peça que alguém te ajude, segurando o animal posicionando-se do mesmo lado em que você pretende fazer a limpeza, assim, caso o cavalo reaja ela poderá segurá-lo puxando a cabeça do animal contra você.

Vá com calma...

Com um cavalo novo, tenha calma, faça o trabalho devagar. Comece massageando ou dando tapinhas até que ele se sinta confortável com o toque de suas mãos.

A medida que for aceitando esta pratica, a rotina prosseguirá normalmente. Use a mão que está livre para dar tapinhas por toda a perna desde da espádua até o casco. Somente quando o cavalo se sentir a vontade é que você começa a usar o limpador. Lembre-se que o cavalo tem que sentir prazer em todo o processo, tem que se habituar como uma prática agradável, isto facilitará muito. Quando o animal estiver tranqüilo por completo é que se pode amarra-lo em um cabresto e deixar a prática mais segura.

Pegando o membro dianteiro...

Comece posicionando-se corretamente, ou seja, se você vai limpar as patas dianteiras, fique em pé do lado do cavalo. Quando o cavalo já estiver acostumado, ele logo erguerá a pata ao sentir o toque de suas mão em seus membros. Uma prática segura é empurrar a espádua do cavalo com seus ombros para que ele desloque seu peso para as outras patas. Uma vez que a pata estiver levantada segure-a com uma mão e limpe com a outra.

Cuidando do membro traseiro...

O processo é parecido com o das patas dianteiras, mas talvez um pouco mais complicado devido a conformação do animal (anatomia do jarrete). Primeiro levanta a pata para frente, somente depois vire-a para trás. Para pegar a pata traseira, fique de pé ao lado da garupa na altura da anca do cavalo. É importante ficar bem perto, pois caso o animal tente dar coice, será mais fácil esquivar-se. Apóie as duas mãos na garupa do animal e depois vá descendo por trás do quarto traseiro do animal. Quando suão mãos atingirem a canela faça leve pressão até que ele dobre seu jarrete e estenda-o para frente (antes de vira-lo para trás).

Segurando a pata...

Segure a pata de seu cavalo distante do chão para que ele perceba que você quer mantê-la em suas mãos. Faça com que perna, joelho e jarrete dobrem naturalmente.

Muitas pessoa gostam de, ao segurar os pés, apoiar os cascos entre os joelhos.

Limpando o casco...

Quando a perna estiver em suas mãos, ou em seu colo, e o cavalo não estiver mais puxando, comece a limpeza do casco. Para a sua segurança, nunca limpe enquanto o cavalo estiver puxando, ou tentando estirar.

O material usado é um limpador de metal, normalmente coberto com borracha onde você segura. Mas, a maioria prefere o modelo de plástico ou ferro. Existe alguns que ainda tem uma escova acoplada para fazer a limpeza dos entulhos mais fácil.

Medidas de segurança...

Com um cavalo novo ou irrequieto amarre-o ou tenha alguém para segura-lo. Com um cavalo novo ou irrequieto amarre-o ou tenha alguém para segura-lo.
Nunca mexa, ou tente levantar a pata sem antes manter um contato com a parte superior do corpo do animal, pois os mesmos podem reagir dando coices ou pulando de surpresa.
Nunca sente no chão para limpar os cascos de um cavalo. Você fica sem mobilidade caso o cavalo queira se mexer ou dar coice.
Nunca casquei um cavalo quando estiver descalço, pode ser perigoso.
Caso moscas sejam o problema, passe um spray repelente em seu cavalo, antes mesmo de segura-lo, para evitar que o incomodem.


07:24




Os dentes são elementos principais pra conseguir determinar, com segurança, a idade aproximada, dos cavalos.

A avaliação da idade é importante pois, muitos animais não tem registro oficial e, são negociados a base da idade aproximada.

O cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, normalmente, assim distribuidos:

12 incisivos
6 superiores
6 inferiores
4 caninos, em geral ausentes na fêmea
24 molares distribuidos igualmente nas duas arcadas.

O potro, macho ou fêmea, apresenta apenas 24 dentes, todos caducos.

12 incisivos
12 molares
Esqueleto da queixada do cavalo
    esqueleto da queixada de um cavalo

visão da mesa dentária

Os dentes de leite são menores e mais brancos que os dentes permanentes e possuem um colo ou linha de estrangulamento em seu terço médio.

Com o desgaste, devido à mastigação, os dentes também mudam seu arco incisivo que, visto de perfil, é arredondado no animal jovem e vai se tornando alongado à medida que o animal envelhece.

Arco Incisivo visto de perfil

Os dentes e suas respectivas idades

6º a 10º dia de vida

1º período - Erupção dos caducos


  • Pinças - até o fim da 1ª semana
  • Médios - no fim do 1º mês
  • Cantos - no 6º mês, alcançando o nível dos demais até o 10º mês

    A partir dos 2 anos de idade os animais passam a fazer a troca dos dentes de leite pelos permanentes

    2º Período - Rasamento dos caducos

  • Pinças - com 1 ano
  • Médios com 1 1/2 anos
  • Cantos - com 2 anos
  • 30 a 36 meses


    4 a 5 anos

    3º Período - Mudas

  • Pinças - surgem aos 2 1/2 anos e estão crescidos aos 3
  • Médios - surgem aos 3 1/2 anos e estão crescidos aos 4
  • Cantos - surgem aos 4 1/2 anos e estão crescidos aos 5
  • boca cheia

    7 anos

    4º Período- Rasamento dos definitivos

  • Pinças - aos 6 anos
  • Médios - aos 7 anos
  • Cantos - aos 8 anos
  • 8 anos

    9 e 10 anos
    12 anos

    5º Período - Arredondamentos

  • Pinças - aos 9 anos
  • Médios - aos 10 anos
  • Cantos - entre 11 e 12 anos

  • 13 aos 17 anos

    6º Período - Triangularidade

  • Pinças - aos 14 anos
  • Médios - aos 15 anos
  • Cantos - entre 16 e 17 anos

  • Neste período, poderá se notada novamente a "cauda de andorinha" e caracteriza-se também pelo nivelamento de todos os incisivos. A partir daí então, os dentes vão se tornando biangulares e fica cada vez mais difícil calcurar a idade do animal.
    cauda de andorinha

    7º Período - Biangularidade

  • Pinças - aos 18 anos
  • Médios - aos 19 anos
  • Cantos - aos 21 anos

  • prognatismo Um defeito grave de dentição, em conseqüência da posição incorreta dos maxilares, observado com freqüência em nossos pôneis é o chamado "prognatismo", que pode ser inferior ou superior, onde as arcadas não se ajustam.


    01:44




    Worlds_Largest_Horse_1sfw
    Photo Barcroft

    In fact, Digger is so brawny that his handler Lisa McFarlane has difficulties to record his exact size. With his head up he measures close to 9 feet tall. Horses are conventionally measured in 4-inch ‘hands’ from the ground to the withers — the highest point of the back just before the animal’s neck — for Digger, that’s about 6 feet 6 inches.

    He measures 8 feet 5 inches (3.05 meters) from his ears to the top of his tail, and his hooves are 15 inches (35 centimeters) across.

    Digger is now ‘neck and neck’ with Cracker, a shire horse in Lincolnshire measuring 19 hands and 2 inches in 2005. Tina, a shire from Tennessee, was dubbed tallest horse in the world last year, standing in at 20 hands.

    Worlds_Largest_Horse_2sfw
    Photo Barcroft

    The floppy-fringed Shire horse was an orphan and didn’t have the best of starts in life. He was taken in to International League for the Protection of Horses’ Belwade Farm in Aboyne, Scotland, shortly before Christmas after his owners could no longer cope to look after him due to their serious health problems.

    Despite his former intricacies, Digger has grown strong and healthy, weighing 1,980 pounds (900 kilos), eating 3 times more than an ordinary horse, and drinking between 20 to 25 gallons of water a day.

    He devours 42 to 55 pounds (19 to 25 kilos) of food a day, including 3 servings of cereal grain, and chomps through a 4 foot bale of hay every 2 days. Treats include his daily morning chocolate muffin, plus gifts from visitors — about 4 apples or carrots per day.

    Digger is covered at night to keep cozy with a 7 foot 9 inch long blanket. The strapping stallion is so sizeable that has to be transported by a specialized truck.

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    Photo Barcroft

    Farm manager Eileen Gillen said, “He is the largest horse we have ever had. He is the equivalent of a growing teenage boy — never out of the fridge. Heaven knows what size he is going to end up.”

    Though some may find Digger’s size daunting and intimidating, he’s made best friends at the farm with Sweep — a 12 year old mini Shetland pony who stands merely 34 inches (85 centimeters) tall, and can walk straight under Digger’s belly.

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    Photo Barcroft

    Clydesdale horses originated from the valley of the River Clyde and developed as a breed in the early 1700’s.

    They have typically been used as work horses on farms and for long distance haulage, due to their magnitude in size and muscular power.

    The average Clydesdale’s life span is between 20 to 25 years.


    01:36





    O Altér-real é uma raça Portuguesa relativamente desconhecida que foi desenvolvida para servir a realeza. Foi trazida para o Brasil por D. João VI, no tempo de seu reinado.

    História

    O surgimento da raça Altér-real começou em 1748 pela Casa de Braganza em Villa do Portel. O objetivo era prover cavalos para os Estábulos Reais em Lisboa que eram excelentes cavalos para equitação clássica, e também, para carruagem. Depois de 8 anos a coudelaria foi transferida para Altér, uma cidade conhecida por terra rica mineral e um alto conteúdo de nutriente em seus pastos. Isso explica a primeira parte do nome, como para Real que é em função da realeza portuguesa.

    A primeira coudelaria tinha 300 das mais finas éguas andaluzas levadas para Portugal da região de Jerez de La Frontera, o mais famoso centro espanhol de criação e, garanhões Árabes. Floresceu em Alter, fornecendo montarias para a corte, e a raça ficou conhecida graças às apresentações promovidas em Lisboa. No começo do século XIX, todavia, muitos dos cavalos se perderam ou foram roubados com o saque do haras pelas tropas napoleônicas do general Junot (1804-14).

    Em 1834, outros desastres sobrevieram e culminaram com o fechamento dos estábulos reais. Uma reorganização chegou a ser ensaiada sob D. Maria Pia, no fim do século, com a introdução de sangue estrangeiro - inglês, normando, hanoveriano e, principalmente árabe.

    Os experimentos foram mal sucedidos e a raça quase se arruinou. No final do século a raça foi salva pela importação de cavalos andaluzes. Os arquivos dos estábulos foram destruídos com o advento da republica (1910). Quando a monarquia em Portugal acabou, a coudelaria também acabou, e por conseqüência a raça, teria desaparecido. Dr. Ruy d'Andrade, a maior autoridade eqüestre de Portugal, previu isto, então ele continuou com uma pequena criação de Altér-real, e seus sucessores surgiram de 2 garanhões.

    Em 1932 o Ministério da Economia tomou a iniciativa de reconstituir a criação dos alter-reais. Desde então a raça foi melhorada selecionando éguas adequadas e usando só os melhores garanhões. Ainda não há muito Altér-real, mas eles não estão em perigo de extinção. Esta raça é uma parte da herança cultural de Portugal.

    Características

    Dizem que hoje o Altér-Real se parecem a raça original do início de 1700 e, a despeito das vicissitudes por que a raça passou, o alter moderno, virtualmente andaluz outra vez, sobrevive como um cavalo valente, de extravagante, vistosa, altamente apropriada à Haute Ecole.

    Sua altura esta entre 15 e 16 hh e, as cores primárias são baía, marrom e cinza. O pescoço é curvado, musculoso, pequeno e naturalmente alto. A cabeça se assemelha ao Andaluz o e é freqüentemente definida como nobre mas comparativamente pequena, com perfil reto ou levemente convexo. Um jarrete poderoso, bem colocado. A cauda é de crina farta , luxuriantes. O corpo é compacto e curto e a garupa se inclina com rabo de baixo inserção. Eles são inteligentes, sensíveis de grande coragem e seu caráter é próprio e inconfundível.


    01:10






    A
    Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) realiza na noite da próxima sexta-feira, 5 de março, no Jockey Club de São Paulo, o “Prêmio Hipismo Brasil”, onde serão condecorados cavaleiros e amazonas vencedores do Ranking CBH 2009 em sete diferentes modalidades: Adestramento, Equitação Especial, Concurso Completo de Equitação, Enduro, Rédeas, Salto e Volteio.

    Na ocasião a CBH prestará uma homenagem especial aos cavaleiros de Salto medalhistas olímpicos Rodrigo Pessoa, Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda, Luiz Felipe de Azevedo e André Johannpeter.

    A CBH também homenageará personalidades e entidades que contribuem para a promoção do hipismo, entre eles o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, o Clube Hípico de Santo Amaro na pessoa do seu presidente Luis Duílio de Oliveira Martins e o Jockey Club de São Paulo na pessoa do seu presidente Márcio Correa de Toledo.

    Troféu Nelson Pessoa Filho

    Um dos nomes mais importantes na história do hipismo brasileiro, Nelson Pessoa, o Neco, cavaleiro olímpico, técnico de várias equipes e pai do também olímpico Rodrigo Pessoa será homenageado com a instituição do “Troféu Nelson Pessoa Filho” que caberá ao campeão do Ranking de Salto da categoria Sênior Top. O troféu ficará de posse da CBH que anualmente vai gravar o nome do campeão da temporada. Francisco José de Mesquita Musa, mineiro radicado em São Paulo, será o primeiro homenageado.

    Francisco José de Mesquita Musa

    Atrelagem: oficialização da CBH

    A festa maior de premiação do hipismo brasileiro será palco, ainda, da oficialização da Atrelagem como a 8ª modalidade sob supervisão da Confederação Brasileira de Hipismo. A Atrelagem é reconhecida como competição esportiva pela Federação Equestre Internacional (FEI) desde 1970. Nas competições oficiais FEI é realizado o Concurso Completo (Adestramento, Maratona e Maneabilidade) em que o conjunto é formado pelo condutor, cavalo (s) e tratador.

    Separadas em categorias por idade e porte físico dos animais, as provas podem ser feitas individual ou
    por equipes com 1, 2 (parelha) e 4 cavalos ou pôneis atrelados a um veículo.

    Fonte: CBH


    07:28







    Para aprender a montar, o fundamental para ser bem sucedido mantém-se, quer seja o seu objectivo atravessar belas paisagens em passeios pelo campo, quer tenha sonhos de competir internacionalmente: um óptimo professor, um cavalo adequado e um ambiente seguro. Perante a vontade de aprender, aspectos como a idade e a existência de uma deficiência são aspectos irrelevantes, devendo, neste último caso, existir um aconselhamento médico e procura de uma escola e um professor qualificados.

    Caso surja oportunidade de montar um cavalo ou um pónei de um amigo deve sempre adquirir bases sólidas podendo, para além de fazer aulas de equitação, pedir conselhos aos seus amigos com experiência na área e procurar em revistas de equitação as opções que lhe convém. Encontrar uma boa escola de equitação que lhe dê estas bases não é difícil, por exemplo em Inglaterra, a garantia de altos desempenhos é dada pelas escolas membros da Associação das Escolas de Equitação Britânicas e a aprovação pela British Horse Society reconhecida mundialmente; nos Estados Unidos, existe o Programa de Certificação do Instrutor de Equitação Americano, embora, segundo a Federação Equestre Nacional dos Estados Unidos, existam só instrutores que não cumpriram este programa.

    Escolher uma Escola de Equitação:

    Após ter feito uma pesquisa de possibilidades, faça uma visita as instalações e assista a uma aula para principiantes. Para avaliar a qualidade de uma escola deve ter em conta alguns pontos essenciais:

    • Cavalos e póneis que aparentem estar em boa forma e serem amigáveis;

    • Cavalariças limpas;

    • Arreios e equipamentos limpos e em boas condições;

    • Estábulos, vedações e campos bem arranjados;

    • Empregados simpáticos, alunos que pareçam satisfeitos e professores competentes.

    Todavia, deve ficar reticente se observar:

    • Cavalos em más condições físicas e que ameaçam morder ou dar coices;

    • Ferramentas e equipamento espalhado ao acaso;

    • Arreios sujos ou partidos;

    • “Paddocks” de má qualidade e edifícios e vedação em mau estado;

    • Empregados antipáticos e professores rudes.

    O Equipamento Essencial para montar:

    O mais importante na compra de equipamento é você sentir-se confortável e seguro. É essencial uma protecção para a cabeça, ou “toque”, que tenha um tamanho adequado e obedeça aos padrões de segurança, assim como calçado seguro: as botas jodhpur ou as botas de borracha são uma solução muito pouco dispendiosa. Usar botas de sola rígida ou calçado desportivo torna-se perigo dado que podem escorregar para dentro dos estribos ou estes podem ficar na ponta dos pés.

    Caso não queira investir em calções de montar no início, opte por roupas nem muito largas nem muito apertadas, calças sem costuras de lado (são muito mais confortáveis que “jeans”) e umas luvas de algodão ou lã. Pode também adquirir um colete de protecção, quando iniciar o salto de obstáculos, principalmente em “cross country”.

    As primeiras lições:

    As primeiras aulas devem ser individuais, podendo mais tarde ter lições em grupo onde tirará mais proveito e divertimento.

    Provavelmente no inicio, sentir-se-á um pouco nervoso e surgir-lhe-ão questões tais como:

    • Será que vou fazer figura de “parvo”?

    • Será que vou perder o controlo?

    • Será que vou cair e magoar-me?

    • Será que vou ter dores depois de montar?

    A resposta deve ser sempre não. O professor deve estar sempre no controlo, escolhendo um cavalo calmo e experiente e conduzi-lo por uma guia (uma rédea longa com que se controla o cavalo enquanto este anda em círculo), assim, só tem que seguir as indicações e fundamentos do professor, ficar bem concentrado e adaptar-se ao movimento do cavalo.

    No inicio, o ideal é montar uma vez por semana, no entanto se o fizer duas vezes por semana vai progredir mais rapidamente. Entre as aulas pode nadar, pedalar ou saltar á corda pois estes exercícios ajudam a tonificar os músculos que são utilizados quando monta.

    Comunicar com os Cavalos:

    Ao aprender a montar você também vai estar a apreender a comunicar com estes animais.

    A sua postura quando se senta em cima do cavalo é muito importante, e não é apenas para ficar bonito, mas também para que consiga dar indicações ao cavalo com o assento, as pernas, as mãos e também a voz. A primeira coisa a aprender é manter o equilíbrio a passo, depois a trote e em seguida o galope.

    No passo, deve conseguir contar até 1,2,3,4 ao ouvir as batidas dos cascos; no trote o ritmo é 1,2 à medida que o cavalo avança as pernas em pares de diagonais; no galope o cavalo já se move a um ritmo de 1,2,3. A galope o cavalo dá passadas maiores com um dos membros anteriores, assim ao galopar em círculo, este membro deve ser o do lado de dentro devido ao equilíbrio. Nenhum cavaleiro, nem mesmo os melhores, deixa de aprender e é sempre necessário muita prática. Pode ter em conta os seguintes conselhos:

    • Não olhe para baixo mas sempre para onde quer ir;

    • Não sustenha a respiração, pois fica mais descontraído;

    • Ao segurar as rédeas pense que têm um passarinho nas mãos agarre-o para que não fuja mas não o aperte para não o magoar;

    • Ao trotar ou a galopar tente captar o movimento com a cintura; um bom cavaleiro apesar de parecer que está quieto acompanha o movimento do cavalo.

    Compreender a mentalidade do Cavalo:

    Para aumentar a sua confiança tente apreender a lidar com os cavalos e a pensar como eles: sempre que possa mexa, limpe e aparelhe os cavalos, ao mesmo tempo que fala com eles calmamente: evite os gestos bruscos e sons fortes, pois até o pónei mais dócil pode assustar-se com estes estímulos.

    O cavalo, têm um ângulo de visão de aproximadamente 360º, com um ângulo morto à frente, devido aos seus olhos estarem nos lados da cabeça. Utilize a linguagem corporal para comunicar com os cavalos, (por exemplo: se os olhar directamente nos olhos, têm tendência para se afastarem), mas sempre aproximando-se por um lado em que o possam ver.

    Fazendo Progressos:

    Ao longo da sua aprendizagem, não deve resistir ao deparar-se com obstáculos difíceis de ultrapassar ou se não tiver uma evolução contínua, deve procurar o seu professor sempre que algo o preocupa.

    A etapa que sucede à aprendizagem das bases à guia é montar em escola num recinto fechado. Geralmente este recinto tem à volta letras A, K, E, H, C, M, B e F, que não têm um significado conhecido mas a frase em inglês “All King Ed ward´s Horses Can Manage Big Fences” é uma boa mnemónica. Estas letras servem de ponto de referência ao fazer os círculos. Pode juntar-se a um grupo para fazer aulas em campo aberto, após ter conseguido andar a passo, trote e galope com segurança. Isto vai ajudá-lo a ganhar confiança e também a aperceber-se que os cavalos se tornam mais atentos ao que os rodeia nesse meio que em recinto fechado.

    Observar cavaleiros mais experientes, (a trabalhar, em vídeo, em competição vai também ajudá-lo pois vai ter uma noção visual da maneira correcta de montar podendo isso influenciá-lo.

    Trabalho sobre Obstáculos e Trabalho no Plano:

    Trabalhar sobre cavaletes e obstáculos pequenos só lhe vai trazer vantagens, mesmo que goste de sentir os pés do seu cavalo bem assentes no chão: para além de incentivar o cavalo a fazer uso dos membros posteriores no trabalho vai ensinar-lhe a captar o ritmo do cavalo, a coordenar os movimentos e a equilibrar-se. O cavalo cria a sua impulsão (energia) na parte de trás, na garupa e nos membros posteriores, enquanto que essa energia é controlada e dirigida pelas suas mãos, é por isso que os saltos e o trabalho no plano são actividades que se complementam.

    A sua iniciação nos saltos irá ser feita com varas no chão e cavaletes. Vai aprender a montar sobre linhas de varas paralelas cuja distância vai ser adequada as passadas do cavalo. Com o passar do tempo o percurso de obstáculos vai fazer combinar todas as técnicas que aprendeu.


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    Como tudo nesta vida Bom Senso é a melhor receita. O seu cavalo é um animal, uma criatura viva como nós. Precisa do básico como todos nós; carinho, alimentação e segurança. Trate dele como aos seus filhos. Dê casa, comida e amor.

    Como cuidar do meu cavalo?

    Ferraduras

    Quando começar a doma?

    Como todo animal cavalos precisam de atenção.

    Cavalos comem dia e noite, e emagrecem visivelmente se lhes falta alimento.

    Se o pasto for pobre deve-se adicionar forragem extra e algum tipo de ração.

    O sal mineral é indispensável para a saúde do animal. Atenção, o sal para cavalos é diferente do sal para bois e vacas.

    As quantidades dependem sempre da atividade do animal.

    Ferrar um cavalo é uma tarefa decisiva na vida do animal. Uma ferradura mal pregada pode machucar irremediavelmente o pé do cavalo.

    O casco deve ser bem limpo e a superfície bem alinhada. O bom ferreiro conserta os defeitos do casco do cavalo.

    A partir dos dois anos o cavalo já tem estrutura para carregar por pouco tempo uma pessoa leve.

    O cabresto, os carinhos e a raspadeira podem ser introduzidos mais cedo. Quanto mais novo o cavalo reconhecer seu dono como seu amigo, melhor.

    Ele vai atingir sua plenitude com 4-5 anos.

    Selando

    Cuidados depois do serviço

    Cuidados com os arreios.

    O ajuste do arreio é muito importante.

    A cabeçada não deve ficar nem muito justa nem muito larga. Se o cavalo começar a mastigar muito pode ser que esteja incomodando.

    O estofado abaixo da sela não pode estar muito aberto, pois a sela não pode tocar a espinha do animal. Se a sela se apoiar na coluna pode causar "pisadura" e estragar o cavalo para sempre.

    A barrigueira da frente deve ficar a pelo menos 4 dedos de distancia dos braços do animal, e a segunda logo atrás do meio da barriga.

    Depois de cada passeio dê um banho caprichado no animal, começando sempre pelas patas.

    Olhe com atenção todo o corpo do cavalo para ver se ele não tem cortes ou machucados .

    Uma boa refeição é a melhor maneira de agradecer pelo passeio ou ajuda no serviço.

    Nunca deixe as selas no chão, pois isso pode alargar a parte de baixo. Se a sela encostar na coluna pode causar danos irreparáveis no animal (pisadura).

    Chumbe pedaços de tronco na parede da selaria. Com +ou- 60 cm de comprimento, e uma mão francesa para segurar.

    Mantenha o equipamento mão.

    Cavaletes também são bons, mas usam espaço demais.

    Mantenha o couro sempre tratado com óleo de tutano.

    Faça manutenção periódica dos arreios em um seleiro de confiança.

    O que é travagem?

    Pragas

    Cuidados especiais com a égua

    Dizem que quando o cavalo come capim muito seco acaba machucando o céu da boca. Mas na verdade a travagem é uma reação do céu da boca independente de qualquer coisa.

    É um calo que brota entre os dentes de cima e o céu da boca.

    Este calo cresce e impede que o cavalo se alimente direito.

    Como todo calo é uma pele esponjosa e não dói, deve ser retirado com cuidado por quem entende.

    É preciso manter o cavalo livre de carrapatos, bernes e outro bichos.

    Para isso dê banhos periódicos com pesticida (butox). Procure no seu revendedor por óleos naturais para banhar animais e plantas.

    Apare bem os pelos das orelhas com uma tesoura afiada ou com máquina de cortar cabelo. Fale baixinho com o cavalo para ele não assustar.

    Se a égua for infestada por carrapatos, separe-a da cria e dê um banho com Butox normalmente. Espere meia hora e lave bem o ubre da égua para não contaminar o bichinho.

    Éguas prenhas

    Potros

    Umbigo

    Éguas gostam de parir na primavera. Então, cuidado com elas onze meses antes!

    O serviço do animal deve ser diminuído logo que for detectada a prenhês, e totalmente suspendido no oitavo para nono mês.

    Elas ficam enormes e devem sem mantidas sob vigilância para que o potrinho não sofra quedas ao nascer. Uma égua bem cuidada vai querer ficar por perto nesse momento.

    Cavalinhos nascem molinhos mas muito espertos. Eles logo procuram o ubre da mãe e se alimentam sem problemas.

    É preciso garantir que ele mame e depois evacue. As primeiras fezes podem ressecar um pouco e se não for tratada pode causar intoxicação.

    O veterinário vai introduzir um lubrificante e limpar.

    É preciso muita atenção para que não dê bernes ou bicheiras no umbigo do bichinho. Tente manter o local limpo e tenha sempre à mão Spray Prata.


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